domingo, 17 de fevereiro de 2013

Informação Jornalística x Informação Arquivística


Olá pesquisadores, 

Hoje vamos responder a atividade extra proposta pela monitora Cíntia, primeiro vamos assistir ao vídeo...





E algumas questões foram levantadas, e são elas: 

"Sabemos que as informações não são verídicas e o vídeo satiriza este tipo de jornalismo que "cria" as notícias. Pois é! Mas suponhamos que o vídeo fosse realmente de um programa jornalístico, mesmo sabendo que as informações são inverídicas, haveria informação arquivística? Ou seja a reportagem deveria ser arquivada? Por que? Segundo ponto, sabendo que se trata de um programa de humor que satiriza o jornalismo, temos informação arquivística?"

O conceito de documento de arquivo que nosso grupo já ouviu diversas vezes e que é muito conhecido pela arquivologia é o de Marilena Leite Paes (1997), que diz que documento de arquivo "é aquele que, produzido e/ou recebido por uma instituição pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua elemento de prova ou de informação" e ainda “aquele produzido e/ou recebido por pessoa física no decurso de sua existência.”

No caso da reportagem, ela é sim documento arquivístico, pois ele prova a existência de uma atividade realizada por alguém. No caso, pode ter sido uma empresa humorística que realizou tal atividade. Esse e diversos outros vídeos estarão no arquivo dessa empresa, até porque esta é a atividade-fim desse produtor arquivístico. Mesmo se fosse uma empresa jornalística a reportagem seria um documento de arquivo, porque ainda assim provaria a realização de uma atividade por seus funcionários.

Muitas vezes reportagens e vídeos são divulgados com informações inverídicas, mas isso não quer dizer que eles não sejam autênticos, nem mesmo que não sejam documentos de arquivo. Mesmo as reportagens e vídeos que não tenham conteúdo verídico podem ser considerados documentos de arquivo pelo seu produtor, pois esses podem provar onde foi produzido, quem produziu, como foi produzido e diversas outras coisas.



Até a próxima!




Referência: 
Paes, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e prática – 3ª Ed. – rev. ampl. Rio de Janeiro: Editora Getúlio Vargas, 1997.


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